quinta-feira, 31 de março de 2011

SER POBRE É LEGAL?

SER POBRE É LEGAL!
  
  Não nos preocupamos com segurança, roubo, sequestros. Podemos dormir com portão aberto, pois ninguém levará nada. Pobre não tem nada! Só temos alguma coisa em caso de enchente, quando dizemos: “perdemos tudo”!
Pagamos menos impostos, e estamos sempre em contato a com mãe natureza. Dividimos nosso habitat com mosquitos, aracnídeos e outros insetos; a chuva respinga sobre nós - dentro da nossa casa.
Quando mudamos nossos filhos de escola, não nos preocupamos se a qualidade do ensino vai melhorar ou piorar. Ou melhor, não nos preocupamos com a qualidade, pois ela não existe.
Aquelas reportagens do Jornal Hoje sobre "ter cuidado com o que se come na rua", não nos incomoda; os outros é que têm que ter cuidado com o que vendemos na rua. E, por outro lado, pobre tem o estômago resistente; comida é tudo o que comemos, passamos mal é se não comermos.
Com pobre não há desperdício. Tudo é reaproveitado. A roupa do filho mais velho passa para o mais novo; colocamos água no resto que sobra no copo de massa de tomate e chacoalhamos na comida; depois o vidro vira copo para visita; cortamos o tubo de pasta (creme dental) para usarmos até o fim; as havaianas – as legítimas – mesmo que arrebente, um arame conserta tudo; e quando não servem para mais nada, tiramos pequenos pedaços para usarmos como rosca de brinco; comemos a sardinha, e melamos a farinha na lata; sobras do almoço de domingo vira a janta, e o que sobrar vira sopa na segunda; a rede velha vira cobertor, e seus punhos, varal de estender roupa; garrafa pet serve para guardar água no refrigerador; caixa de sapato tem mil e uma utilidades... você só vai empilhando uma sobre a outra com tudo quanto é bregueço dentro; camisa de campanha política vira pano de chão.
É por isso que recolhem o botijão de gás, senão vamos querer usar como banco.
Pobre se assusta pouco, geralmente quando vê o carro da companhia de água ou energia passando; ou quando pára um motoqueiro com uma pochete de lado.
Mas é certo que pobre só vai para frente quando leva um chute na bunda!
Veja também: COISAS DE POBRE

http://www.acidezmental.xpg.com.br/ser_pobre_e_legal.html
 
 

ESSA TENDÊNCIA DE CABELOS É MARAVILHOSA E SIMPLES



CASTANHOS - As morenas reinarão absolutas. Só que não estamos falando do pretão à la Mortícia Adams. O quente mesmo serão os tons mel e castanhos, principalmente os puxados para madeira e chocolate. Gladys dá a dica para não cair na mesmice do monocromático:

CASTANHOS - As morenas reinarão absolutas. Só que não estamos falando do pretão à la Mortícia Adams. O quente mesmo serão os tons mel e castanhos, principalmente os puxados para madeira e chocolate.,dica para não cair na mesmice do monocromático: "Faça um tom sobre tom para conseguir um efeito degradê".



LOIROS - Mariana Gorin ressalta que, para as loiras, a saída são os tons mais fechados, como as nuances douradas.


LOIROS -  para as loiras, a saída são os tons mais fechados, como as nuances douradas.

VERMELHOS - O vermelho só será permitido se a pele for bem branca, caso contrário pode não dar o efeito de contraste desejado. Para fugir do vermelho puro, Mariana Gorin recomenda puxar algumas mechinhas cor de mel.

VERMELHOS - O vermelho só será permitido se a pele for bem branca, caso contrário pode não dar o efeito de contraste desejado. Para fugir do vermelho puro,  puxar algumas mechinhas cor de mel.



PRETOS - Orientais podem ousar ao substituir o preto básico pelo marrom. “As negras podem optar por mechas claras apenas para dar uma iluminada no visual, que é um charme”, sugere a hair stylist Mariana Gorin, do Fashion Clinic, no Rio.


PRETOS - Orientais podem ousar ao substituir o preto básico pelo marrom. “As negras podem optar por mechas claras apenas para dar uma iluminada no visual, que é um charme”

CACHEADOS - As ondas serão as grandes vedetes da temporada, na linha “doce balanço a caminho do mar”. Uma ótima notícia para quem é escrava da chapinha ou vive fazendo escova progressiva é que, segundo Gladys, os lisos vão ficar para escanteio. Mariana concorda:

CACHEADOS - As ondas serão as grandes vedetes da temporada, na linha “doce balanço a caminho do mar”. Uma ótima notícia para quem é escrava da chapinha ou vive fazendo escova progressiva é que, os lisos vão ficar para escanteio.  "A escova só será utilizada como modeladora. No entanto, não poderá faltar um bom leave-in na nécessaire para dar aquele up no penteado".



ALTURA DOS OMBROS - Fios na altura dos ombros serão hit, comprimento que já faz a cabeça de muitas celebridades, como Paola Oliveira, Scarlett Johansson e Selena Gomez. Para quem tem os cabelos lisos, Gladys recomenda apostar nas pontas desfiadas com um movimento desconectado nas laterais, para dar leveza.


ALTURA DOS OMBROS - Fios na altura dos ombros serão hit, comprimento que já faz a cabeça de muitas celebridades, como Paola Oliveira, Scarlett Johansson e Selena Gomez. Para quem tem os cabelos lisos,  pontas desfiadas com um movimento desconectado nas laterais, para dar leveza.

SOCORRO EU SÓ QUERO CASAR!!!!!!!!

Botox e "peelings" estão entre os tratamentos para fazer um mês antes de casar.

Eu pensei que para casar é so arranjar um noivo,mas pelo que vejo você tem que está uma estátua,modelo e se não tiver grana para manter toda essa reforma o marido se arrepende de  estar casado  um ano depois, é quando começa a despencar toda a grana que gastou para enganar-lo. 


Então vamos a maratona de procedimentos mais que básicos para uma noiva.

  • Noiva se prepara para o casamento Noiva se prepara para o casamento
Com a correria por conta dos preparativos para o casamento, é comum muitas noivas chegarem à reta final totalmente acabadas e com a beleza, digamos, comprometida. Várias mulheres, em busca de tempo na agenda para detalhes sem fim do evento (da cor do guardanapo ao tom usado no lacinho do buquê das damas-de-honra) se concentram apenas no essencial, como a manutenção dos cabelos e das unhas. Aí, ao comprarem as últimas peças do enxoval, caem em desespero quando encaram o espelho e dão de cara com olheiras gigantes, linhas finas no rosto (sinônimo de cansaço e estresse) e até um ou outro buraquinho de celulite a mais. Se este é o seu caso, nada de entrar em desespero! Afinal, a data da cerimônia está chegando mas, em um mês, é possível investir em vários tratamentos e técnicas para reverter este quadro de estafa estética pré-casamento. Alguns procedimentos são mais invasivos, outros mais leves. Veja as indicações dos dermatologistas e escolha a melhor opção para sentir-se linda no dia do "sim".

Sem marcas de expressão
“A toxina botulínica é uma ótima opção, pois melhora as linhas finas e as rugas de expressão, arqueando as sobrancelhas e conferindo à face um semblante mais descansado”, afirma o cosmiatra Jardis Volpe, que atende em seu consultório beldades como Maria Fernanda Cândido, Adriane Galisteu e Claudia Raia. “A toxina é usada para reeducar a musculatura e esculpir a expressão, dando mais leveza ao olhar e à área entre os olhos. Porém, ela demora três dias para iniciar o efeito, quinze para a visualização completa e trinta para o efeito de pico máximo. Ou seja, na época do casamento a paciente estampará na face o resultado ideal”, completa a dermatologista Gabriela Casabona, de São Paulo.

Rosto remodelado
Os preenchimentos à base de ácido hialurônico, que combatem os sulcos nasogenianos (o famoso “bigode chinês”) e ajudam a dar volume aos lábios, também são um bom investimento, pois proporcionam efeito imediato. Porém, o risco de provocar pontos arroxeados é maior do que com a aplicação da toxina botulínica, por isso o melhor é optar pelo procedimento um mês antes do evento, como garantia. Se você é clarinha e tem tendência a hematomas, tome cuidado.

  • ThinkStock Aliviar as marcas de expressão e remodelar o rosto é uma das opções de tratamentos para noivas
Pele renovada
Os especialistas avisam que os peelings estão liberados, desde que sejam superficiais e descamem pouco. “Uma opção é o uso de lasers não-ablativos [ou os de luz pulsada], como o Genesis, que melhora a textura, os poros abertos e o viço da cútis sem causar descamação. Outra opção interessante são os infravermelhos Titan e NIR, equipamentos que estimulam o colágeno da pele, promovendo contração imediata da pele e, consequentemente, da feição”, aconselha Jardis Volpe. A dermatologista Gabriela Casabona também aconselha duas ou três sessões semanais do peeling de cristal ou uma única do Dermamelan (peeling combinado de ácido retinoico e outras substâncias, excelente para clareamento), que provoca descamação depois de uns dois dias. “Em seguida, há a necessidade de uma  semana para cicatrização completa. O ideal é fazer uma hidratação logo depois para restabelecer o pH e o viço do rosto”, diz.
Adeus, gordurinhas
Sucesso nas clínicas estéticas, o Ultra Accent é um equipamento de ultrassom de alta potência (ou seja, não invasivo) que realiza a quebra das células de gordura, promovendo reduções de medida entre 2 e 3 cm por aplicação. Como os especialistas recomendam sessões a cada 10 ou 15 dias, dá para perder quase 10 cm em um mês, garantem as clínicas.

E a celulite?
Trinta dias é um prazo muito curto para combatê-la com total eficácia, mas técnicas poderosas podem melhorar – e muito – a aparência dos indesejáveis furinhos. No Núcleo de Saúde e Beleza da Clínica Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro, a aposta é a dermotonia, à base de um aparelho com um cabeçote com roletes móveis que realiza, ao mesmo tempo, aspiração e estiramento dos tecidos, além de drenagem linfática. Com isso, estimula o metabolismo e também a vascularização da área comprometida. Pode ser feito de duas a três vezes por semana. Nas unidades da clínica de estética Dicorp, há o Dicell, um programa de redução para todos os graus de celulite. O Dicell começa com uma massagem com creme termoativado nas regiões das nádegas e coxas. Em seguida, é colocado um gel crioterápico. Depois, é feita uma massagem com movimentos drenantes, para melhor absorção do creme e do gel. O contraste de temperaturas ajuda a quebrar os nódulos de celulite. Em seguida, a cliente recebe uma sessão do aparelho francês Skintonic, que trabalha manobras mais fortes de massagem e promete dissolver ainda mais os nódulos de celulite. O Skintonic promove uma drenagem linfática sete vezes superior à manual, melhorando a circulação sanguínea, eliminando as toxinas acumuladas e auxiliando na recuperação das fibras colágenas e de elastina. “Já na terceira sessão é possível ver uma melhora na hidratação da pele e do aspecto de casca de laranja causado pelas celulites”, diz a médica Marinez Peracchi, especialista em Medicina Estética. O tratamento pode ser feito duas vezes por semana.

  • ThinkStock Tratamentos ajudam a reduzir as medidas e eliminar gorduras e celulites
Olheiras, tchau
A dermatologista Gabriela Casabona indica a combinação de cremes clareadores, preenchimento local com ácido hialurônico e sessões de laser (ponteira G Max Starlux ) em alguns casos. “Dependendo da paciente, em apenas uma única sessão já é possível obter excelentes resultados”, promete a médica.

Cabelos de princesa
O alongamento americano é a última novidade em "megahair". O método, disponível no salão carioca Ophicina do Cabelo, consiste em extensões de cabelos adesivadas que não precisam de ferramentas ou calor. Após a aplicação, a garantia é a de um couro cabeludo intacto e sem nenhuma dor. O resultado é bem natural.

Sobrancelhas desenhadas
A "Técnica Milimétrica Fio a Fio", método patenteado pela designer Fátima Bahia, da Clínica Longevitá, no Rio de Janeiro, é indicada para casos de falhas simples a ausência total de pelos. A designer redesenha a sobrancelha, fio por fio, através de uma caneta projetada por ela, deixando-a com o aspecto muito mais natural. A aplicação demora cerca de 45 minutos e o resultado dura, segundo Fabiana, cerca de dois anos. “O procedimento não causa sangramento e o resultado, muito natural, pode ser visto na mesma hora”, diz Fátima Bahia, que tem entre suas clientes estrelas como Grazi Massafera e Kelly Key.

Limpeza total
“Para a noiva aparecer com a pele bem radiante e com bela aparência, o ideal é que faça a limpeza com duas semanas de antecedência da cerimônia”, indica Célia Lima, esteticista da Clínica Longevitá. Esse período é o suficiente para que prováveis marquinhas desapareçam e os poros já fiquem em dia. Já o hair stylist Marcio Mello, do salão carioca Éclar, recomenda também que a noiva faça uma limpeza no couro cabeludo um mês antes do grande dia. “Os fios estarão saudáveis, macios e limpos”, garante.

Todos os preços são sob consulta. O Conselho Regional de Medicina (CRM) proíbe os médicos de divulgarem qualquer tipo de valor.

quinta-feira, 17 de março de 2011

TIPOS DE PISADA ,CALÇADOS ADEQUADOS, EXCESSO DE USO DE SALTO ALTO AFETA NOSSA SAÚDE?


Quando puder, faça a experiência e observe, nas ruas, os calçados que as pessoas usam e o tipo de pisada que elas tem. Quase ninguém compra calçados observando o próprio pisar.
Se você sente dor nas costas e sabe que não é de carregar excesso de peso, se sente desconforto nas pernas, então é possível que a sua pisada seja incorreta. Vale a pena investigar em um laboratório especializado mesmo que você seja uma pessoa comum, e não um atleta ou alguém que trabalhe com os pés. Mas, saber como se pisa é essencial para comprar o calçado adequado às necessidades do seu corpo. Você pode observar as solas dos seus sapatos embaixo, como se desgastam, por igual ou um dos lados fica mais gasto do que o outro?
Em geral, existem três tipos diferentes de pisadas: a neutra, a supinada e a pronada, e todas variam em diferentes graus, dos mais moderados aos mais severos.
A Pisada neutra, também conhecida como pisada “normal”, é o tipo de pisada começa na ponta externa do calcanhar e segue naturalmente em direção à parte dianteira do pé, com uma mínima rotação.
A Pisada Pronada é conhecida com a pisada “para dentro”, e ela começa no canto interno do calcanhar e apresenta uma rotação que segue em direção à parte do tendão, próxima ao dedão do pé.
Já a pisada Supinada, conhecida como pisada “para fora”, começa no canto externo do calcanhar, com rotação para a planta do pé, na região onde ficam os dedos menores.
Existem algumas empresas de tênis, como os tênis Asics, por exemplo, que apresentam modelos corretores de pisadas. Calçados como o Asics Gel Nimbus 12, são ideais para os pés de pisada supinada até aqueles com leve pronação.
No entanto, analisar apenas o solado dos seus calçados não é suficiente para afirmar qual o tipo de pisada você possui. É preciso analisar também as estruturas ósseas dos seus pés e a constituição muscular. Pisadas incorretas prejudicam a postura e a postura é essencial para um pisar saudável.


Já existe disponível nas lojas palmilhas especiais para corrigir cada tipo de pisada, peça a um vendedor na hora de comprar sapatos.

sobre o uso do sapato de salto alto
    O pé humano configura-se como um elemento de grande importância para toda estrutura corpórea, incluindo o sistema postural. Ele atua como o suporte final desse sistema e atua como o elo com o solo, tendo que se adaptar às irregularidades advindas do próprio corpo e do meio externo (BRICOT, 2001; STARKEY e RYAN, 2001). Os calçados servem como suporte para os pés e dependendo de sua configuração eles podem acabar alterando o alinhamento adequado dos membros (KENDALL et al., 2007; LUNES et al., 2008).
    O público feminino é um grande consumidor da indústria calçadista e procura seguir as tendências da moda. Assim, cada vez mais surgem novos modelos e diferenciados tipos de calçados. O uso do sapato de salto é um exemplo das possibilidades dos diversificados tipos de calçado que deve contemplar as necessidades do dia-a-dia de mulheres de diferentes faixas etárias (LUNES et al., 2005).
    Com o aprofundamento cada vez maior dos estudos relacionados à biomecânica dos pés e dos calçados, os fabricantes demonstram preocupação com a qualidade e conforto dos seus produtos. Porém, nota-se que a maioria das pesquisas realizadas são voltadas para o estudo de calçados esportivos sem considerar a utilização de calçados femininos. Especificamente relacionando a contribuição da Biomecânica, pode-se dizer que esta dá suporte à indústria calçadista, fornecendo informações essenciais para a melhoria e otimização da produção desses produtos (SANTOS, 2006).
    Em relação aos calçados femininos, a maior preocupação está voltada para a utilização de salto alto e possíveis alterações decorrentes do aumento do tamanho desse salto em diversas variáveis biomecânicas, como postura, força de reação do solo e pressão plantar (SANTOS, 2006). Logo, essa revisão bibliográfica tem o objetivo de analisar estudos relacionados ao uso de sapatos de salto alto, enfatizando as alterações biomecânicas decorrentes do uso desse tipo de calçado para a população feminina.
Procedimentos metodológicos
    Foram realizadas buscas de estudos relacionados à biomecânica de calçados de salto alto e em bases de dados eletrônicas, sendo estas: LILACS®, SciELO®, congressos da área de biomecânica, teses e dissertação que relacionassem o tema. A seleção dos descritores utilizados no processo de revisão foi efetuada mediante consulta aos DECs (descritores de assunto em ciências da saúde da BIREME). Nas buscas, os seguintes descritores, em língua portuguesa e inglesa, foram considerados: salto alto, calçados e biomecânica e suas respectivas traduções para a língua inglesa. Recorreu-se aos operadores lógicos “AND” e “OR” para combinação dos descritores e termos utilizados para rastreamento das publicações. Para a formulação deste estudo foram utilizadas 19 referências. Destas, 12 são de língua portuguesa e sete de língua inglesa.
Desenvolvimento
    Interessando-se pela melhora da confecção de calçados Cavanagh et al. (2001) analisaram as características das formas dos pés de homens e mulheres adultos. Os autores concluíram que o pé feminino se difere do masculino nas características de forma como arco, face lateral, primeiro dedo e região plantar do primeiro metatarso do pé. Logo, os autores sugerem que essas características devem ser consideradas para a confecção e modelo dos calçados.
    Com objetivo de avaliar se o uso de calçados de salto alto influencia nas alterações posturais, Lunes et al. (2008) realizaram um estudo com 20 indivíduos que utilizavam salto alto frequentemente e 20 que utilizavam esporadicamente. Os indivíduos foram fotografados no plano frontal anterior e sagital em três momentos: 
  1. sem utilização de calçado,
  2. utilizando salto agulha e 
  3. utilizando salto plataforma, sendo estas fotografias aleatorizadas e analisadas por um experimentador cego por meio da fotogrametria. 
    Os resultados demonstraram que apenas o ângulo de protusão da cabeça do metatarso apresentou diferença quando comparados os grupos (p<0,01). O tipo de calçado teve efeito na variável alinhamento do joelho direito, sendo que houve diferença apenas entre o sapato agulha e os pés descalços (p=0,03); também para a variável ângulo tibiotársico, o efeito esteve presente em todos os tipos de calçado. Conclui-se que a freqüência do uso de salto e o tipo de salto praticamente não modificam a postura estática avaliada pela fotogrametria. Esse estudo se diferencia de outros dados da literatura que indicam modificações na postura com utilização de salto alto (DE LATEUR et al., 1991; ESENYEL et al., 2003; FREITAS E AGUIAR, 2004).
    Freitas e Aguiar (2004) realizaram uma análise biomecânica da marcha e da postura através do uso de calçado com salto alto, na qual os resultados corroboram com o estudo de Lunes et al. (2008). Objetivando analisar o comportamento do joelho durante a marcha com salto alto, compararam-se esses dados com os ângulos na marcha sem calçado. Participaram da pesquisa 30 indivíduos adolescentes, os quais realizaram uma entrevista e posteriormente uma análise cinemática da marcha através de filmagem e fotografia. Os resultados encontrados demonstraram que não houve diferença significativa na marcha e na postura das adolescentes com o calçado de salto alto e sem o calçado. No entanto, foi relatado por 63% das adolescentes, desconforto do uso do calçado de salto alto, sendo mais frequentes as queixas na região do antepé, na região posterior da perna e na região lombar da coluna vertebral.
    Preocupando-se também em analisar a influência do salto alto em adolescentes Pezzan et al. (2007) investigaram o arco longitudinal plantar de usuárias de calçados de salto alto, através da impressão plantar e da caracterização do tipo de pé. Participaram do estudo 36 indivíduos do gênero feminino, com faixa etária entre 13 a 20 anos de idade, os quais foram divididas em dois grupos, um de não usuárias e outro de usuárias de salto alto. Os resultados mostraram que a largura do arco plantar dos pés das usuárias de calçados de salto alto se mostrou reduzido quando comparadas ao outro grupo. Esses achados mostram que o calçado de salto alto altera a antropometria dos pés com relação à largura do arco plantar, sugerindo uma tendência ao pé cavo.
    O uso do salto alto pode ter influência direta na marcha de seus usuários. A fim de avaliar as repercussões biomecânicas do uso do salto alto na marcha, Santos et al. (2008) realizaram uma revisão de literatura com estudos realizados no período de 1990 à 2007. Dentre os principais achados destaca-se que o uso do salto alto gera sobrecarga musculoesquelética, acarretando uma maior predisposição a lombalgias, gonartrose, háluz valgo, neuroma de Morton, calosidades podais, fraturas e lesões ligamentares. Verificou-se que a altura do salto é diretamente proporcional à intensidade das alterações biomecânicas. Sobre as análises cinemáticas da marcha, verificou-se que o seu ciclo foi modificado apresentando passos mais curtos e lentos. Além disso, notou-se um aumento da flexão do joelho significativo durante o golpe do calcanhar, no tempo de duração da fase de apoio, na sobrecarga sobre o antepé, além de diminuir a amplitude articular durante a fase de balanço.
    Snow e Williams (1994) realizaram um estudo utilizando calçados com alturas de salto de 1,91 cm, 3,81 cm e 7,62 cm. Durante a postura estática, observou-se devido o aumento da altura do salto um aumento sistemático da carga no antepé. A flexão máxima de joelho durante o balanço, avaliada através da cinemetria, foi inversamente proporcional ao tamanho do salto, assim como a velocidade da extensão do joelho e o valor máximo de pronação do calcâneo. Já para os picos de força vertical e âtero-posterior, os valores foram diretamente proporcionais ao tamanho do salto.
    Pegoretti et al. (2003) realizaram um estudo sobre o comportamento das curvas da coluna vertebral na marcha em função da altura do salto do calçado. Caracterizou-se como um estudo de caso, utilizando-se saltos de 83 mm e 49 mm em uma esteira ergométrica. Diferentemente do estudo de Santos et al. (2008) a frequência da passada se manteve a mesma durante a situação descalça e com salto alto. Porém, ocorreu um aumento no tempo de duplo apoio com o salto, comparando-se com a situação descalça. Em função da altura do salto do calçado ocorreu uma acentuação da curvatura geométrica 2D no plano sagital e uma diminuição das curvaturas no plano frontal na região lombar.
    Segundo Snow e Williams (1992) o uso de sapatos de salto alto deve ser evitado, pois o centro de gravidade do indivíduo é levemente posteriorizado, e a carga no retropé corresponde a 60% do apoio plantar. O tamanho do salto é diretamente proporcional ao aumento de pressão plantar no antepé. Soames (1997) indica que a porcentagem de aumento da pressão chega a ser de 50% para saltos de 2 cm, 57% para saltos de 4 cm, 75% para 7 cm e 90% para sapatos de saltos com 10 cm. A maior problemática do aumento de pressão está relacionada à sobrecarga demasiada que ocorre na região da cabeça dos metatarsos.
    Sobre essa questão e objetivando identificar possíveis mudanças temporais na marcha e na pressão plantar devido à variação do tamanho do salto, Eisenhardt et al. (1996) avaliaram 30 mulheres usando quatro tipos de calçados da mesma marca e com o mesmo material e estilo, apresentando apenas alturas de salto diferentes: 1,75 cm, 3,12 cm, 5,72 cm e 8,74 cm. Nos resultados foi encontrada uma relação inversa entre pressão da cabeça do quinto metatarso e altura de salto. Além disso, ao se comparar a situação com utilização de calçados de qualquer altura de salto com a condição descalça foi observado que os pés sustentam maior pressão na cabeça do quinto metatarso nesta última situação.
    Brino et al. (2003) preocuparam-se em avaliar o comportamento de forças pelo uso do salto alto. Para as avaliações os autores utilizaram a plataforma de força. Foram verificadas as influências de seis modelos de calçado sobre os percentuais da força peso, aplicadas sobre a base de sustentação, levando em consideração a componente vertical da força de reação do solo. Os resultados mostraram influência do uso dos calçados com salto positivo maior que 5 cm nas variáveis cinéticas da base de sustentação. Os autores sugeriram a existência de uma relação entre a aplicação de um maior percentual da força peso no antepé para os calçados que apresentam maiores valores de declividade. Ao manter a postura em pé não foram encontradas diferenças com ou sem o uso de calçados, o que indica a possibilidade de adaptação dos pés ao calçado ou a aplicação de um maior percentual de força peso no antepé, especialmente com saltos de 5,6 cm e 9 cm utilizados no estudo.
Considerações finais

    O uso demasiado do salto alto pode ser prejudicial aos usuários, pois a altura do salto é diretamente proporcional à intensidade das alterações e sobrecargas biomecânicas causadas ao organismo.
    Verificaram-se queixas das usuárias em relação ao desconforto causado por esse tipo de calçado como, dores na região do antepé e na coluna lombar. O salto alto gera sobrecargas musculoesqueléticas, entre elas o surgimento de lombalgias, hálux valgo, calosidades podais, fraturas e lesões ligamentares, podendo alterar a antropometria dos pés com relação à largura do arco plantar, sugerindo uma tendência ao pé cavo. Além disso, destacam-se alterações no joelho como o alinhamento e aumento da flexão. Com o uso de sapato de salto também se nota diferenças nos ângulos articulares dos membros inferiores.
    Um dos aspectos mais ressaltados é a mudança de pressão plantar da região posterior para a região anterior do pé, que aumenta proporcionalmente com o tamanho do salto. Essa sobrecarga atinge principalmente a região da cabeça do quinto metatarso, podendo acarretar problemas para essa região.
    Portanto, a realização de estudos na área de Biomecânica do calçado são importantes e ainda necessários. Nesse sentido, a contribuição da área visa subsídios científicos para os fabricantes e maior conforto para os usuários que se beneficiarão com sapatos que não prejudiquem a saúde dos usuários. Vale ressaltar que assim como ocorre com os calçados esportivos, a escolha de um sapato não deve estar associada apenas a moda ou no seu design.


moda inverno 2011

Caderno de tendências adianta moda inverno 2011
O inverno do ano que vem está longe - e ninguém quer pensar mais no frio, certo? Errado. A indústria da moda já se antecipa para descobrir quais as
tendências devem estar nas ruas .
E conta com uma ajuda importante do Senai, que já preparou um caderno especialmente para as empresas, adiantando tudo.
Moda Inspirações e Tendências Inverno 2011 foi lançado recentemente e traz informações de mercado e comportamento super importantes para quem precisa elaborar uma coleção. Para chegar às conclusões, 40 pesquisadores de 16 estados, que participam do Programa de Gestão e Design do Senai, levantaram dados de comportamento e mega tendências, buscados em sites, revistas e blogs. "Aí nos reunimos e trocamos as informações. Depois, fazemos uma viagem para o exterior para confirmar e peneirar o que já estamos concluindo para nosso mercado", explica Mariana Maciel, que participou da elaboração do caderno e da viagem para Londres e Paris.
A ideia é dar aos profissionais do setor mais subsídios para a inovação no desenvolvimento das coleções e também matérias-primas. De certa maneira, o caderno estimula as empresas a observarem o perfil de seus consumidores, elaborando assim produtos mais diferenciados e competitivos. Mariana lembra que o objetivo não é padronizar a indústria e sim dar a tendência como diferencial, para cada tipo de consumidor. Afinal, ninguém quer tudo igual nas lojas, certo?
O material é distribuído para toda indústria têxtil, especialmente micro e pequenos empresários, que normalmente não tem acesso às pesquisas de tendências e não fazem viagens de pesquisa, e também bibliotecas e instituições de ensino.
Mariana, que é tecnóloga em produtos do vestuário e atua na área de design do Senai, adiantou para o Vila Fashion o que o inverno de 2011 vai trazer. Segundo ela, se vestir em camadas estará super na moda, independente do estilo. Lá fora, isso significa se proteger bem do frio. "Como aqui o inverno não é tão rigoroso, a novidade é dar apenas a sensação de volume". Aí vale apostar em listras, bolsos falsos e babados.
Nas cores, aquelas de sempre permanecem, como preto, branco e cinza. Mas os tons de bege (camelo), que já estarão com tudo no verão, devem continuar, combinandos principalmente com marrom e marinho. As flanelas terão seu espaço, não tanto no xadrez, mas lisas também. Os casacos devem ser de diversos comprimentos, com destaque para o formato de ovo, mais largo na região da cintura e quadril, seguindo a tendência do volume. "Ele seria a última camada, mais confortável", finaliza Mariana.
apresenta as tendências para os públicos feminino, masculino e infantil, segmentados em cinco perfis de consumo:

Contemporâneo - composto por produtos atemporais, este estilo permite combinações que não estão restritas a uma determinada estação. Com inspirações em décadas passadas, os designs das peças surgem com a ideologia dos anos 60 e urbanidade com toque minimalista dos anos 90.

Esportivo - a flexibilidade e o movimento são pontos-chave no inverno deste perfil, no qual as formas, cores e estampas remetem ao universo dos esportes urbanos e de neve. Os tecidos tecnológicos e peças amplas preservam o conforto, aquecimento e praticidade dos produtos.

Irreverente - looks compostos por sobreposições e assimetrias garantem inovação a este consumidor criativo. Camadas coloridas e estampadas se fundem em desenhos abstratos e geométricos criando novos patchworks. A mistura de materiais e cores são elementos marcantes, que acabam com a monotonia dos tons sóbrios característicos do inverno.

Romântico - com ares campestres a estação para o perfil romântico se apresenta delicada e nostálgica, com referências nas formas da década de 50. Tecidos ornamentados e trabalhos manuais permeiam entre transparências veladas, brilhos contidos e superfícies lanosas. Os detalhes são sutis e precisos em laços e debruns.

Sensual - a estética da acumulação norteia as criações do inverno para este público, onde a mescla de formas, cores e texturas de origens distintas são apostas para se produzir o novo. Fendas, decotes e rendas revelam, estrategicamente, partes de corpo que, somadas aos tons negros e coral, remetem à sensualidade, muito bem aceita pela consumidora brasileira.

TENDÊNCIAS EM VELUDO OUTONO/INVERNO 2010/11



Nas passarelas de Nova York apresentaram-se as tendências da moda 2011 e viu-se muito veludo em especial vermelho.
Alexander Wang desenhou mini vestidos assimétricos de veludo com detalhes de renda negra, Ralph Lauren apresentou uma colecção clássica de vestidos de veludo longos até o solo. Zac Posem criou vestidos vermelhos e calças plissadas de veludo vermelho.
Faz click nas fotos para ver as tendências em veludo outono inverno 2011:


COLETES COLEÇÃO 2011

Os coletes vai tomando protagonismo dentro da moda a cada vez com mais força. Não só são uma penda, também são accessórios que podem agregar muito estilo a um look.

Vários estilistas incluíram coletes em suas coleções 2011, oferecendo-nos assim diferentes estilos de coletes para eleger. Aqui mostramos-te as tendências de moda 2011 em coletes e seus diferentes estilos.

Coletes estilo minimalista.

Akris y Celine

Chanel y Stella McCartney
Vários desenhadores optaram por desenhos de coletes estilo minimalista. São desenhos simples que irradiam luxo. Perfeitos para combinar com trajes formais ou com prendas casuais como calcas, saias e vestidos.
Coletes glam

Vera Wang y J.Mendel


Haider Ackermann e Giorgio Armani
Os coletes são accessórios além de ser prendas. Isto faz que possamos eleger um colete com muito protagonismo e um desenho glamoroso. Coletes de terciopelo, com lentejoulas, de seda e de outras telas.
Coletes estilo Rock and Roll.

Roberto Cavalli y Jean Paul Gaultier


Burberry Prorsum e Balenciaga
Vários estilistas oferecem coletes de cortes e aspecto não tradicionais. Alguns desenhos em couro, outros com texturas com brilho, todos perfeitos para conseguir um look com muito estilo.
Coletes estilo boho chic.

Thakoon y Ralph Lauren


Thakoon y Ralph Lauren

Isabel Marant e Elie Tahari
Um dos estilos mas populares nos últimos tempos é o estilo boho chic, todos seguindo o estilo romântico e relaxado.