sábado, 6 de setembro de 2014

Como combinar a roupa com a cor do cabelo

Saiba quais cores de roupa realçam a beleza de loiras, ruivas e morenas

Entre tantas variedades de cores, sempre tem uma que você mais se identifica ou combina com você. Isso também vale para as tonalidades de cabelo. E na hora de combinar a roupa com a cor do cabelo, você sabe o que está certo ou errado? Se você tem dúvidas, temos dicas para te ensinar a fazer a escolha perfeita.
Para que uma roupa realce ainda mais a sua beleza, é preciso ficar atenta quanto às cores das peças, pois dependendo da combinação com a tonalidade do seu cabelo, algumas devem ser descartadas do seu guarda-roupa para evitar um look apagado ou muito extravagante.


 

Loiras

Mulheres com essa tonalidade de cabelo, precisam de roupas com cores que dão destaque. Para que a produção fique feminina e elegante, prefira cores como o rosa e suas demais nuances, vermelho e tonalidades mais fortes como o azul marinho e preto.

O nude e o branco também podem ser usados. Essas tonalidades podem dar um toque suave para a produção, mas cuidado para o look não ficar apagado.

 

 

 



Ruivas

Com uma tonalidade mais quente e vibrante, as mulheres ruivas precisam tomar bastante cuidado na hora de combinar a roupa com a cor do cabelo. Para que as cores conversem entre si, prefira peças de roupa nas cores mais fechadas e com tonalidades mais profundas como o preto, branco, camelo, nude, dourado, marrom, azul petróleo e verde escuro. Evite cores como o vermelho, laranja e rosa, pois sua tonalidade vibrante não combina com as madeixas ruivas.


 

 

 

   Morenas

As mulheres que possuem o cabelo na tonalidade mais escura como o castanho e preto são privilegiadas, pois todos os tons de roupa combinam com as madeixas. As cores mais fortes deixam a produção mais elegante e as contrastantes dão uma renovada ao visual. Abuse das cores como o preto, azul petróleo, cinza, vermelho, rosa, verde, turquesa, amarelo, laranja, nude e branco.









Orientais

Se você é oriental e tem o tom de pele claro, pode ser uma boa escolha as cores azul-marinho, vermelho e roxo. Com elas você estará sempre elegante e se necessário irá levantar o seu astral com a roupa na cor certa.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Conheça As Cores Que Invadirão O Verão 2014


Conheça As Cores Que Invadirão O Verão 2014
Conheça As Cores Que Invadirão O Verão 2014
Com o calendário oficial das Semanas de Moda (Paris Fashion Week está em pleno andamento) acontecendo, o Pantone Color Institute não quis esperar mais e emitiu o relatório mais esperado pela indústria de moda: A paleta de cores verão 2014!
A cartela de cores foi composta por 10 tonalidades, foi elaborada a partir de um cuidadoso estudo das coleções de roupas expostas em Nova York, Londres, Milão e Paris. A paleta de cores do verão vem com brilho, ousadia e diversidade.
Desde areia, passando pelo doce violeta pastel, para o amarelo intenso, todos os pigmentos estão convidados a fazer parte dessa harmoniosa festa de cores. “Esta temporada, os consumidores estão buscando um estado de equilíbrio, reflexivo, emocional e artístico… essa necessidade de estabilidade se reflete na composição da paleta de cores, a versatilidade das cores principais que permite experimentar com novos looks e combinações de cores” – Leatrice Eiseman, Diretora executiva do Pantone Color Institute.

Conheça as cores que predominarão durante o verão 2014:

Pacid Blue
Placid Blue
Placid Blue, literalmente se traduz como azul plácido, uma cor que define com o azul tradicional e como ele emite uma imagem pura, projeta esperança, sinceridade e calma. Em sua versão pastel, o azul plácido é uma cor fácil de combinar com tons de terra, suntuosos dourados e os infalíveis preto e branco.
Marc by Marc Jacobs | Topshop Unique | BCBG Max Azria | Pauls Smith | Fausto Puglisis | Primavera-Verão 2014
Marc by Marc Jacobs | Topshop Unique | BCBG Max Azria | Pauls Smith | Fausto Puglisis | Primavera-Verão 2014
Violet Tulip
Violet Tulip
Violet Tulip ou tulipa violeta, é outra cor dos pastéis presentes na nova cartela de cores. Se trata de um roxo vintage que evoca nostalgia, exibe nobreza e um certo ar de mistério. O Violet Tulip vai muito bem com outros pigmentos pastéis e peças de roupas brancas. Se você é mais ousada, opte por acessórios intensos em cores verde, amarelo ou vermelho.
Badgley Mischka | Emporio Armani | Prabal Gurung | Alexander Wang | Burberry Prorsum | Primavera-Verão 2014
Badgley Mischka | Emporio Armani | Prabal Gurung | Alexander Wang | Burberry Prorsum | Primavera-Verão 2014
Hemlock
Hemlock
Hemlok é um verde suave que veio para destronar o verde esmeralda. Muito mais suave e doce que o seu antecessor, este verde inspira relaxamento. Combiná-lo com peças jeans e branco.
Christopher Kane | Burberry Prorsum | Peter Pilotto | Calvin Klein |Tory Burch | Primavera-Verão 2014
Christopher Kane | Burberry Prorsum | Peter Pilotto | Calvin Klein |Tory Burch | Primavera-Verão 2014
Paloma
Paloma
Paloma. O cinza paloma surge como um novo neutro. É uma tonalidade interessante e versátil, pode ser sempre combinado com qualquer outra cor sem perder a genuína elegância do cinza.
Altuzarra | Hervé Leger by Max Azria | Max Mara | Michael Kors | Cushnie et Ochs | Primavera-Verão 2014
Altuzarra | Hervé Leger by Max Azria | Max Mara | Michael Kors | Cushnie et Ochs | Primavera-Verão 2014
Sand
Sand
Sand. A rica essência da areia, queimada e levemente neutra, é propícia para a temporada de verão. Esta cor que domina, peças chave do safári-chic e urbano.
Michael Kors | Alexander Wang | BCBG Max Azria | Ermanno Scervino | Max Mara | Primavera-Verão 2014
Michael Kors | Alexander Wang | BCBG Max Azria | Ermanno Scervino | Max Mara | Primavera-Verão 2014
Freesia
Freesia
Freesia. A intensidade do amarelo chega na mão de Freesia, uma cor que promete iluminar o guarda-roupa de verão. Opte por usar peças monocromáticas desse amarelo complementadas com acessórios estampados multicoloridos. A cara do verão!
PPQ | Christian Siriano | Blumarine | Ralph Lauren | Dsquared2 | Primavera-Verão 2014
PPQ | Christian Siriano | Blumarine | Ralph Lauren | Dsquared2 | Primavera-Verão 2014
Cayenne
Cayenne
Cayenne é um vermelho estridente que flui entre o rouge e o coral. Projeta sensualidade e romance. Cayenne é ideal tanto para o dia como para a noite.
J.Mendel | Paul Smith | Carolina Herrera | Fendi | Christian Siriano | Primavera-Verão 2014
J.Mendel | Paul Smith | Carolina Herrera | Fendi | Christian Siriano | Primavera-Verão 2014
Celosia Orange
Celosia Orange
Celosia Orange. Todo o otimismo do laranja se volta nesta cor um pouco mais profunda e escura que o laranja puro. Alegria e frescor são os melhores adjetivos para esta cor. Atreva-se com o Celoisa Orange.
Emilio Pucci | Matthew Williamson | Peter Pilotto | Alberta Ferretti | Dsquared2 | Primavera-Verão 2014
Emilio Pucci | Matthew Williamson | Peter Pilotto | Alberta Ferretti | Dsquared2 | Primavera-Verão 2014
Radiant Orchid
Radiant Orchid
Radiant Orchid ou orquídea radiante. É ousado, forte e sedutor. É o mais intenso da nova paleta de cores. Sua inquestionável elegância promete encher de cor e glamour as noites de verão.
Giles | Blumarine | PPQ | Dsquared2 | Cushnie et Ochs | Primavera-Verão 2014

DAZZLING BLUE
Dazzling blue
Dazzling Blue ou azul deslumbrante. É o oposto do Placid Blue. Seus pigmentos vibrantes emitem pequenos flashes de luz. Por excelência, é a cor mais nobre de todas, e vem com vantagem para se tornar a cor do ano de 2014!
Matthew Williamson | Jenny Packham | Alberta Ferretti | Fendi | Ralph Lauren | Primavera-Verão 2014 fonte:http://www.dicassobremoda.com.br/conheca-as-cores-que-invadirao-o-verao-2014-3503.html

10 tendências para a Primavera/Verão 2015

Os termômetros mal começaram a cair, mal podemos ainda vestir e aproveitar nossas botas e casacos e os fashionistas já gritam o que estaremos usando na Primavera/Verão 2015, baseados, claro, no que foi visto nas passarelas, nas principais apostas dos estilistas, com o que prometem rechear as vitrines e closets na temporada mais quente. Pois então, tudo isso somado, apresentaremos aqui dez apostas, candidatos a queridinhos ou que prometem virar tendências no verão 2015.
Veja Também: Saias que são tendências da moda Primavera Verão 2015
tendências para a Primavera/Verão 2015

Conheça as tendências para a primavera/verão 2015


1 – AZUL CELESTE

azul celeste entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
O azul baixa o tom, mas não sai de cena, ele que vem sendo a cor predominante à várias estações, dessa vez vem mais clarinho, celeste, azul bebê, em tom pastel, super discreto e elegante, sendo a aposta de várias grifes para a Primavera/Verão 2015.

2 – AMARELO E LARANJA

amarelo entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
Se prepare, o verão também promete vir cítrico, todo trabalhado no Amarelo e laranja, super a cara do verão, com sua energia vibrante e alegria, essas cores são as apostas de muitas grifes para a Primavera/Verão 2015.
laranja entre as tendências para a Primavera/Verão 2015

3 – ESTAMPAS FLORAIS

estampas florais entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
Como sempre, já era de se esperar, elas voltam com tudo, porém, para a Primavera/Verão 2015, as estampas florais, que apareceram em grande parte dos desfiles, virão em diversos tamanhos, mas, principalmente, no médio e grande.

estampas com flores entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
E vale misturar diversos tamanhos em um mesmo look…um luxo!

4 – LISTRAS

listras entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
Claro que as clássicas e atemporais listras não iriam ficar de fora da primavera/verão 2015, porém, prometem vir bem alegres, super coloridas.

roupa com listras entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
Portanto, se prepare para elas, que voltarão com tudo no verão!

5 – TECIDOS NATURAIS

tecidos naturais entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
Sabe aquele tecido com cara de rústico? Pois então, ele estará super em alta, e valem também aqueles tecidos naturais como o linho, que deixam os looks super leves, porém, mais sofisticados.

6 – TECIDOS FLUIDOS

tecidos fluidos entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
O romantismo também virá com tudo na primavera/verão 2015, assim, uma das tendências, são os tecidos fluidos, transparentes e esvoaçantes, que estarão super em alta, conferindo às peças a leveza que mais do que combina com as altas temperaturas da nossa primavera e verão. Para quem quiser aderir à tendência, a dica é se jogar nos cortes amplos, que valorizam o caimento das peças.
E os tecido fluidos sempre retornam no verão, em cortes amplos e vestidos longos, muito bonito!

7 – PANTALONAS

pantalonas entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
As pantalonas prometem vir fluidas e leves, a cara do verão, com status até de must have da temporada, já que possibilita várias produções diferentes, podendo compor desde looks mais elegantes ao estilo boho chic, portanto se jogue nessas calças amplas e super charmosas. Vale ressaltar que a pantalona é ótima para disfarçar quilinhos a mais!

8 – COMPRIMENTO MIDI

midi entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
Sim, nem muito curto, nem longo, que apesar de continuar tendo espaço na próxima estação, perde para o absolutismo do temido comprimento midi, abaixo dos joelhos, quase uma unanimidade entre as coleções, prometem vir com tudo na próxima temporada de calor, resultando num look fresco e elegante, e com uma pitadinha de retrô.

9 – MAXIBRINCO

maxibrinco entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
E em matéria de acessórios, como discrição e verão não tem muito a ver, os maxibrincos chegarão dominando geral, porém, atenção para o detalhe: ele virá ornando apenas uma orelha, para acompanhar, assim, a moda que está super assimétrica.

10 – ÓCULOS ARREDONDADOS

oculos redondos entre as tendências para a Primavera/Verão 2015
Quem ama o poder dos óculos redondinhos…pode comemorar! Eles virão, para a primavera/verão 2015, arrasando e deixando qualquer visual bem mais charmoso e com pinta de moderninho, portanto, pode se jogar, sem medo de ser feliz, ele já está sendo usado por muitos fashionistas e estrelas internacionais.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

CONVITE VION PARIS LANÇAMENTO

A nova marca de cosmético VION PARIS,estará lançando em território nacional sua proposta de cuidados com os cabelos, é apenas a primeira linha de muitas outras que viram. A empresa que tem uma proposta maravilhosa de custo beneficio
sendo que esta no mesmo patamar das melhores empresas de cosméticos mundiais e tem parceria com grande empresa francesa.
Com fórmulas exclusivas e utilizando ativos e matérias-primas provenientes da França, a VION Paris possui um compromisso com a qualidade e tecnologia dos seus produtos, garantindo 100% de segurança e eficácia.
A Fábrica conta com uma moderna estrutura e equipamentos de ponta, além da certificação B.P.F. (Boas Práticas de Fabricação) e do registro ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em todos os produtos, o que atesta o reconhecimento da seriedade que a empresa se apresenta ao mercado. 

http://www.vionparis.com

sábado, 5 de julho de 2014

A Moda na Era Medieval

A Era Medieval foi um período da História Européia que durou do século IV ao século XV. O texto abaixo é dividido de acordo com mudanças significativas da moda do período.

Idade Média – Anos 400 a 1200

Nessa época os europeus estavam preocupados com a sobrevivência, problemas políticos, sociais, guerras e o vestuário era funcional.
Os homens são descritos em túnicas de comprimento variável com cinto e mangas até o punho. Capuz, xales ou mantos protegiam as costas. Usavam também meias (chausses) de vários comprimentos que eram duas peças presas por um cinto embaixo da túnica ou calções (braies) que eram calças que iam até os tornozelos presas no quadril por um cordão. Nos pés, usavam um tipo de calçado de couro que chegava até a barriga da perna ou um modelo usado também por mulheres que exibia um trabalho em couro com tiras que se cruzavam na perna.
Já a túnica das mulheres ia do pescoço aos tornozelos, por baixo usavam uma camisa de linho de decote baixo e mangas curtas. As túnicas eram fechadas com broches, fitas, cintos e fivelas de ouro e prata cravejados de pedras preciosas coloridas.
Durante a Idade Média, a riqueza era mostrada com jóias. O broche usado para segurar o manto era um dos principais itens de decoração.
As mulheres casadas usavam o cabelo preso para cima com auxilio de pentes e grampos e os cobriam com um véu; as solteiras usavam duas tranças de cada lado da cabeça ou os cabelos soltos. Podia-se enfeitar os cabelos com fitas ou fios de ouro.
Os homens saxões usavam o cabelo curto, cacheado e uma barba curta e os escandinavos usavam cabelos compridos.
Nenhuma alteração importante foi feita na Moda Medieval até o séculos XI e XII quando acontece a bifurcação da indumentária, ocorre a diferenciação das roupas masculinas e femininas. O vestuário passa a ter um caráter mais ornamental. As roupas deixaram de ser quadradas para ser modelada ao corpo. Surge o corpete do vestido (para as classes altas) que era moldado justo até os quadris. O os vestidos tornam-se mais acinturados presos com uma amarração nas costas, com pequenos decotes e ornamentados com jóias em ouro na cintura e saia ampla caindo até os pés, às vezes formando uma cauda. A sobreposição dos vestidos era comum, usando-se um vestido longo bem ajustado ao corpo por baixo, com mangas justas e compridas e por cima outro vestido que poderia ser um pouco mais curto com mangas longas e caídas.
Os cabelos eram longos, divididos ou meio ou trançados. Também podiam esconder todo o cabelo com um gorro que se estendia até o pescoço, do tipo que vemos sendo usado por freiras. Havia uma faixa de linho chamada Barbette que passava sob o queixo e as têmporas. Para os homens, toucas de linho cobrindo as orelhas ou chapéu Frígio.
  Barbette em Uta von Naumburg e reprodução atual

Idade Média – Anos 1200 a 1350

A produção de tecidos se aumentou e se tornou mais fácil através da invenção da roda de fiar e do tear horizontal. Houve um grande progresso nos tingimentos. Para os ricos, a cor era muito importante. O azul tornou-se moda, sendo adotado pelos reis da França, como sua cor heráldica. Virou moda as mulheres da nobreza se vestirem com cores de suas famílias. As roupas das classes altas e baixas distinguiam-se pela qualidade superior dos tecidos (sedas).
A Moda de vestir-se com cores das Heráldicas:
Havia o vestido longo, ajustado e decotado, fechado por cordões com mangas justas. As sobrevestes tornaram-se populares. Bainhas, golas e punhos podiam ser enfeitados com botões e laços
Os cabelos podiam ser presos, soltos ou repartidos no meio enfeitados com fitas, grinalda de flores, diademas com pedras preciosas, coroas ou tiaras. Podiam fazer longas tranças aumentadas com cabelos falsos ou de pessoas mortas. As mulheres casadas usavam véu sobre os cabelos; as matronas usavam uma touca de linho cobria a garganta (e muitas vezes o queixo), e era usada sob o véu.
Neste século, os homens usavam túnicas lisas, de tamanhos variados e mangas justas, sobreveste e um casaco curto e justo. Debaixo das túnicas vestiam o Brial, e as chausses. As calças em lã, linho ou seda, eram normalmente elaboradas com tecidos listrados ou com cores vivas. A moda eram roupas multicoloridas feitas de dois tecidos contrastantes, um de cada lado, o que foi especialmente popular na Corte Inglesa.  Os cabelos eram encaracolados caídos sobre as orelhas. Nos pés, sapatos ou botas de pontas pontiagudas.
Roupa Multicolorida
Os camponeses tinham roupas básicas, simples e funcionais comumente nas cores cinza ou marrom. Os sapatos eram de pano e muitas vezes andavam descalços enquanto trabalhavam.
No século XIV, a Europa viveu o início de uma Pequena Era do Gelo e a lã era o material mais importante para o vestuário. A seda ainda era o melhor tecido, o mais caro, vindo do Oriente. A moda se tornou um indicador de riqueza e status.
O homem possuía visual mais exuberante que a mulher. Começaram a usar um manto ou xale longo, largo e sem mangas aberto dos lados, e um sobretudo comprido e largo com mangas longas e amplas. Botões e cintos ornamentados com pedrarias. Cabelos curtos podendo-se usar barba terminada em ponta. Nacabeça capirotes (barrete ou gorro em forma de crista), chapéu cônico, cilíndrico ou chaperon de abas acolchoadas e uma tira de tecido caindo até os ombros. Os sapatos eram feitos de couro e tinham inúmeros estilos ou então, botas fechadas com fivelas que cobriam a perna até ao joelho. Os calçados terminavam em uma ponta fina e longa na frente.
Capirote e chaperon
Os vestidos femininos do século XIV, eram simples e elegantes. A túnica, reta nos ombros tinha a saia larga, drapeada e com cauda.  Lá por 1350, o corpete externo foi inventado, sendo que ele  e a saia (costurandos juntos) podiam ser um de cada cor. As vestes eram fechadas com cordões na frente, do lado e a raramente nas costas. A sobreveste era feita de tecido mais valioso e tinha mangas mais curtas. As mangas eram justas até o cotovelo e a parte e trás caía até os joelhos. O casaco contornava as formas do corpo.
Os cabelos eram divididos ao meio e levantados sobre as orelhas formando um caracol e presos com redes (crespine). Neste século, era impressionante a variedade de enfeites de cabeça que se tornaram mais elaborados ainda nos anos seguintes. Os calçados eram iguais aos masculinos: pontudos.

Idade Média – Anos 1350 a 1450

Entre os anos de 1348 a 1350, a peste negra matou um terço da população Européia. Durante a peste era comum entre as mulheres o “Pregnancy Look” (estilo gravidez), elas vestiam um travesseiro sob a roupa para simular estarem sadias o suficiente a ponto de carregarem um bebê no ventre. Quem sobreviveu à peste prosperou, tornou-se rico em um curto espaço de tempo. Mostrar a riqueza adquirida entrou em jogo através da extravagância no vestir.
Homens usando Gibão, Jaquette e beca.
Na moda masculina, o gibão (um tipo de casaco abotoado na frente) podia ser de vários tipos de tecidos, em geral couro ou algum pano grosseiro de boa qualidade. Nunca tinha ornamentos ou bordados e passou a ser acolchoado para realçar o peito. Tinha mangas bufantes, gola alta e dava a impressão de cintura fina. A peça encurtou tanto a ponto de ser considerado indecente e exigir o uso do codpiece, uma aba (como um tapa sexo estofado) que cobria a frente dos calções masculinos e também guardava pertences. Por cima do gibão, podia-se usar a jaquette, que tinha formato de túnica era justada com cinto ou cordão na cintura e podia ser decorada nos decotes ou punho com pele.

A indumentária italiana era igual à inglesa, francesa e alemã, porém o requinte dos tecidos era maior e lá os casacos justos e curtos (acima do quadril) exibiam uma espécie de saia pregueada enfeitada por um cinto ou fivela.
Lá por 1450, na Borgonha, viu-se o que parece ter sido a primeira ocorrência da moda masculina em vestir-se todo de preto, posteriormente conhecido como o estilo “espanhol” (meados do século XVII), a moda da roupa preta foi iniciada pelo duque francês Filipe, o Bom.

Traje Italiano

Filipe, o Bom
Os cabelos eram curtos ao estilo pajem ou compridos e encaracolados podendo ter uma franja. Não se usava barba, se usassem, eram pontudas acompanhadas de um pequeno bigode.
Desde 1380, os sapatos eram muito pontudos (poulaines), as pontas chegaram a até45 cm de comprimento, sendo a sola de madeira para poder manter a ponta sem estragar ou perder a forma. Esse tipo de sapato durou até a era Tudor.
As roupas femininas do século XIV não sofreram grandes modificações,  uma mudança significativa foi o uso da beca, que era acinturada próxima ao busto formando uma cintura alta e tendo uma plenitude sobre a barriga. Essa sobreveste por vezes usava uma quantidade incrível de tecido no corpo e arrastando pelo chão.
Os decotes ainda eram baixos podendo ser em V na parte da frente e de trás; as caudas dos vestidos eram longas, as saias largas. As mangas justas e longas chegavam ao peito da mão e as mangas da sobreveste podiam por vezes se arrastar pelo chão. As mulheres de classe média preferiam roupas simples com bom corte e boas cores. As mangas podiam ser pendentes, longas, em forma de asa ou do tipo saco. Os sapatos eram de bico longo e finos como o dos homens.
Se as vestimentas femininas eram simples, seus adornos de cabeça se tornaram cada vez mais altos e exagerados.  Haviam inúmeras formas de enfeites de cabeça e  uma imensa variedade de penteados elaborados e fantásticos que duraram até o fim do século XV. No final de 1400, os fios de cabelo que cresciam na testa e nas sobrancelhas eram raspados para que o chapéu fosse a atração principal.
Os cabelos dividos ao meio e torcidos na lateral do rosto eram guardados na crespine (rede de cabelo) que tinha estrutura de arame e era usada nas laterais do rosto e adquiriu uma forma cilíndrica ou esférica e sobre essa estrutura prendia-se o véu.
Havia um adorno chamado “borboleta”: uma estrutura presa a um pequeno chapéu que escondia os cabelos, servia de apóio a um véu diáfano com forma de asas de borboleta. A moda foi popular até 1485.
Tinha também o adorno em forma de coração, onde o véu era usado como enfeite.
Mas foi o Hénnin (ou campanário),  que conhecemos hoje como chapéu de bruxa ou de fada que atingiu proporções extremas. Ele surgiu na década de 1400. Era na forma de cone pontudo (70, 80 ou90 cm) em seda ou veludo com um véu preso na parte mais alta. Com o auxílio de vários arranjos de arame o véu era disposto na parte superior do cone e às vezes caía até o chão. Havia também o modelo de dois cones, um de cada lado da cebeça. O hénnin logo evoluiu para uma exibição de status pois exigia que a mulher andasse de maneira lenta e deliberada.
Hénnin de cone ou pré-hennin:
Hénnin no auge das proporções:
O retrato pintado por Jan Van Eyck, “O Casal Arnolfini” de 1435, mostra perfeitamente a moda da época. O homem veste casaco de veludo, camisa preta acolchoada com bordado de ouro nos punhos, meias pretas cobrem suas as pernas. O chapéu indica sua riqueza. No canto inferior esquerdo, um sapato poulaine. A esposa usa uma sobreveste de lã verde com mangas tipo saco e debrum em pele na cor creme e cintura muito alta. Ela não está grávida, apenas usa o famoso “pregnancy look”, comum nesse século, que simula uma gravidez mostrando como ela pode ser fértil para o marido numa época em que a expectativa de vida era baixa e as crianças morriam ainda bebês. A veste de baixo tem a cor azul. Ela também tem os cabelos da testa raspada e usa um crespine com um véu em fino linho.



Texto de Sana, autora do blog Moda de Subculturas